segunda-feira, 21 de abril de 2008

turismo?????

Turismo e mais turismo.
Receita para quase tudo.
Resposta que tem andado na ponta da língua, dos responsáveis políticos Conceptualiza-se e reconceptualiza-se. Turismo «para aqui», turismo «para acolá».
Interroguemo-nos de que vale esse tão propalado potencial. Todo o potencial da terra, do património natural, do património construído se não é tornado em mais valia. E que não cria riqueza...

2 comentários:

Carlos Monteiro disse...

O turismo no nosso concelho é o que todos sabemos: dois meses por ano, praias superlotadas quando o tempo permite, enchentes monumentais nos fins-de-semana. Parques e zonas de lazer lotados, supermercados e restaurantes apinhados de gente e muito lixo acumulado.
Não pensem que a descrição que faço é por despeito, não, é a realidade do turismo que temos e que apesar de tudo vai dando alguma animação ao verão da Praia de Mira e permitindo, ainda assim, a existência de alguns negócios que criam, embora na maioria precários, uns tantos empregos.
É este tipo de turismo que pode ser encarado como uma actividade importante para a economia local? Duvido.
O modelo de turismo de hoje é totalmente diferente de há vinte anos atrás. Melhor ou pior? Será este o caminho?

O município possui um potencial turístico pouco explorado, com belezas naturais exuberantes, que apesar de muito visitado, ainda não conta com uma rede turística integrada.
Para isso, é necessário trabalhar com o objectivo de criar uma marca da localidade associada a um turismo de qualidade, pelo que é essencial promover uma acção integrada de preservação e requalificação do meio ambiente que rodeia os locais de maior afluência de visitantes, (praias, lagos naturais, miradouros, percursos ciclo-pedonais, zonas de lazer, ...), tornando-os mais atractivos.

No entanto quero salientar que esta frente de património natural, tem uma grande componente de responsabilidade, que compete à Administração central e ao Governo. De facto, é uma realidade a quantidade incompreensível de organismos do poder central, que passam a vida a teleguiar a vida das autarquias. Um poder central que complica, atrasa e baralha. Não faz, nem deixa fazer.
Todavia, ser autarca não passa só por ostentar a beleza natural da região, a simpatia das suas gentes, ou aguçar o apetite gastronómico do visitante, passa por reunir em si uma série de condições e características que permitam gerir de forma eficiente e sustentável o território.

Anónimo disse...

o que eu queria é que o verão voltasse a ser o que era dantes.
agora temos 15 diasitos em agosto e tá o verão feito.
e os nossos politicos não querem saber nada disto só se interessam pela pescanova que é o que lhes dá dinheiro. e eu não sou contra a pescanova que vai dar muitos empregos aqui ao pessoal da terra.
já não se alembram do que sempre deu dinheirinho ao concelho.
pois a fonte começou a secar e agora já não interessa a praia de mira para nada, tamos ao abandono e se não nos mexermos batemos mesmo no fundo.